Opiniões Cinematográficas

03-09-2009 20:02

Coraline e a Porta Secreta

3 de Setembro de 2009 por Annabell

             

Título Original: Coraline
Realização: Henry Selick
Argumento: Henry Selick, livro de Neil Gaiman
Origem: Estados Unidos    Ano: 2009    Duração: 100 min.
Género: Animação
Intérpretes: Dakota Fanning (Voz), Teri Hatcher (Voz), Jennifer Saunders (Voz), Keith David (Voz), Dawn French (Voz)


Sinopse:

Uma rapariga, Coraline Jones (Dakota Fanning), farta dos seus pais que não lhe prestam atenção e da sua aborrecida vida, decide explorar a sua casa nova. Casa que ao princípio parece sem interesse, mas Coraline acaba por encontrar uma porta escondida atrás do papel de parede, no entanto esta está trancada. Quando finalmente a consegue abrir acaba por entrar num mundo alternativo onde tudo é exactamente o oposto do mundo onde Coraline vive. Onde os seus outros pais, especial a sua Outra Mãe, concedem todos os seus desejos, tudo parece perfeito. Mas nem tudo é o que parece, o mundo de sonho de Coraline acaba por se tornar num pesadelo. Coraline terá de juntar toda a sua bravura, determinação e desenvoltura para chegar a casa e salvar a sua família. 



Opinião:

Quando descobri que o realizador do conhecidíssimo The Nightmare Before Christmas, um dos meus filmes favoritos, ia fazer um filme do mesmo género fiquei logo feliz com esse facto, ainda mais pelo facto do filme ser em 3D. Fiquei à espera de quando estrearia em Portugal e querendo ler o livro em que o filme era inspirado.
Mal o livro de título Coraline e a Porta Secreta saiu comprei-o logo e li-o num instante, esperando que o filme estreasse em breve.

Mas quando estreou em Portugal para meu azar só existia em português, não existia qualquer sessão em Lisboa que fosse na versão original. Por isso decidi não ver o filme no cinema, um grande desgosto para mim, e esperar que saísse para aluguer. 
Os meses foram passando e finalmente hoje alguém me emprestou uma cópia e vi-o logo mal cheguei a casa.
Adorei o filme, é um mundo maravilho que Henry Selick deu vida. Se bem que diversas coisas não são iguais ao livro mas mesmo assim não teve qualquer diferença. Foi como se ao acrescentar coisas estivessem a dar mais vida à história de Neil Gaiman. Ver a cara das personagens que li no livro, ver as suas expressões, quase tudo parece real. A música, os efeitos visuais, a história imaginativa, tudo se completa para a história deliciosa.
Mal posso esperar para o comprar e assim poder ver a versão em 3D pois normalmente os filmes que são a 3D costumam vir com pares de óculos a 3D.

Um aparte, este filme não é para as crianças mais pequenas, pode ser em animação mas não é. Há certas cenas que podem ser um pouco fortes, por assim dizer, para as crianças mais pequenas.


Classificação: 9/10

03-09-2009 17:46

Sacanas Sem Lei

3 de Setembro por Tricia

                 
Título Original: Inglourious Basterds
Realização: Quentin Tarantino
Argumento: Quentin Tarantino
Origem: Estados Unidos         Ano: 2009        Duração: 154 min. 
Género: Drama/Guerra
Intérpretes: Brad Pitt, Mélanie Laurent, Christoph Watlz, Eli Roth, Diane Krueger, Mike Myers


Sinopse: 

Durante a II Guerra Mundial, assistem-se a corajosas lutas: do tenente Aldo Raine (Brad Pitt), conhecido como Aldo, o Apache, especialista nos escalpes e líder dos Sacanas, um grupo de soldados americanos escolhidos para espalhar o terror entre os nazis, eliminando-os com especial requinte; de Bridget Von Hammersmark (Diane Krueger), uma famosa actriz alemã que na verdade colabora com a Resistência Francesa; e de Shosanna (Mélanie Laurent), uma rapariga judia sobrevivente ao massacre da sua família que acaba em Paris a gerir um cinema durante a ocupação dos alemães.
Nessa sala de cinema, durante a grande estreia de “O Orgulho da Nação”, um filme de propaganda nazi, em que o próprio Hitler e os principais líderes tinham previsto marcar presença, o grupo dos Sacanas e Shosanna cruzam-se com um objectivo comum: a destruição do III Reich. 


Opinião:

Foi com grandes expectativas que fui ver este filme. Tive pena de não ter conseguido ir à estreia mas com a quantidade de pessoas que encontrei nos cinemas Alfragide, não tive outro remédio se não fugir a sete pés. Esperei pelo modesto desconto de segunda-feira, e lá fui eu.

Amante de cinema como sou, sempre disse que Quentin Tarantino estava muito bem colocado no meu top 3 de realizadores favoritos. Com tantos êxitos geniais (lembremo-nos de Reservoir Dogs, Jackie Brown, Pulp Fiction e os mais recentes Kill Bill Vol. I e II, só para mencionar alguns) não pude deixar escapar este sublime Sacanas Sem Lei que veio, novamente, não só corresponder mas também superar as minhas por si já elevadas expectativas.
É com grande agrado que, uma vez mais, somos bombardeados com uma história magnificamente hilariante, muito bem pensada e escrita, com excêntricos efeitos visuais e excelentes opções de casting. Um filme de teor histórico e político (a acção, dividida em capítulos, passasse durante o reinado do III Reich), com grandes influências do já, muitas vezes esquecido, género Western Spaghetti, não peca em nada pelo deficiente tema a que tão pouco estamos acostumados a encontrar na filmografia de Quentin.
Para quem não gosta de filmes inicialmente parados aconselho uma sessão menos tardia. O primeiro capitulo desta fita, além de extenso e pouco móvel em termos de acção (mas incrivelmente detalhado em diálogo), pode suscitar nos mais cansados alguns indícios de sono, mas por favor não tirem conclusões precipitadas, pois os enquadramentos paisagísticos e pessoalmente íntimos são somente uma base de abertura para a maravilhosa tareia emocional e visual que aí vem.

Deixo um especial destaque para as performances de Brad Pitt (que, não sendo dos actores que mais gosto de ver no ecrã, deixou-me em pulgas com este papel), de Christoph Waltz, Eli Roth e do pouco conhecido Til Schweiger.
Um filme que recomendo não só por ser uma verdadeira lição de cinema mas também por ser divertido e suavemente sádico. 


Classificação: 9/10

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